Padrões de Beleza: Que padrões e que tipo de beleza?

A busca pela beleza é uma constante na história da humanidade. Ao longo dos séculos, os padrões de beleza têm sido moldados por fatores culturais, sociais, históricos e econômicos. Neste artigo, vamos explorar a evolução dos padrões de beleza ao longo do tempo, desde a antiguidade até os dias atuais. Uma breve análise de como essas tendências influenciaram a moda e o comportamento.

1. A Beleza na Antiguidade

Na Grécia Antiga, a beleza estava associada à simetria e harmonia corporal. O filósofo Platão afirmava que a beleza refletia a ordem divina do universo. Mulheres e homens gregos buscavam corpos esculturais, equilibrados e proporcionais. A figura da deusa Afrodite, conhecida como a deusa da beleza, era amplamente reverenciada.

Já no Império Romano, os ideais de beleza eram marcados pela opulência. Mulheres usavam vestimentas luxuosas, joias e maquiagem para realçar sua beleza. O corpo curvilíneo e voluptuoso era valorizado, representado por figuras como a deusa Vênus.

2. A Beleza na Idade Média e Renascimento

Durante a Idade Média, a estética da beleza foi influenciada pela visão religiosa e ascética. Mulheres e homens eram encorajados a abster-se de vaidades mundanas, e a beleza era associada à pureza e santidade. A figura de Maria, mãe de Jesus, servia como modelo de virtude e beleza.

Com o Renascimento, a visão da beleza mudou drasticamente. A arte e a moda passaram a valorizar o corpo humano de forma mais realista. Mulheres com curvas suaves e rostos simétricos eram consideradas belas. Pintores renascentistas, como Leonardo da Vinci, retrataram a beleza feminina em suas obras, como a icônica Mona Lisa.

3. A Beleza nos Séculos XVIII e XIX

No século XVIII, a beleza estava fortemente ligada à aristocracia. O padrão de beleza era baseado na classe alta, com mulheres usando espartilhos para moldar a silhueta e peles de animais para realçar sua aparência. A rainha Maria Antonieta, da França, era uma figura influente nessa época, com seu estilo extravagante e maquiagem pálida.

Já no século XIX, a moda vitoriana impôs uma visão rígida e restritiva da beleza. As mulheres eram pressionadas a ter uma cintura extremamente fina e curvas acentuadas. O uso de corpetes apertados era comum, causando desconforto físico e problemas de saúde.

4. A Beleza no Século XX e Além

No século XX, os padrões de beleza passaram por mudanças significativas. A moda refletia a liberação das mulheres e a busca por igualdade de gênero. Na década de 1920, a “Garota Garçon” simbolizava a quebra de padrões tradicionais, com cabelos curtos, saias mais curtas e um estilo mais andrógino.

Na década de 1950, a beleza feminina era representada por curvas exuberantes e um visual mais feminino. A atriz Marilyn Monroe tornou-se um ícone dessa época, com seu corpo voluptuoso e sensualidade natural.

Com o movimento feminista dos anos 1960 e 1970, os padrões de beleza passaram a valorizar a naturalidade e a diversidade. A modelo Twiggy, conhecida por seu estilo andrógino e magreza extrema, representou uma ruptura com os ideais anteriores.

Nos dias atuais, a discussão em torno dos padrões de beleza está mais aberta e inclusiva. A diversidade de corpos, tamanhos, etnias e idades está sendo cada vez mais celebrada. O movimento do “corpo positivo” ganhou destaque, enfatizando a aceitação e valorização de todos os tipos de corpos.

Conclusão

Ao longo dos séculos, os padrões de beleza têm se transformado e evoluído, refletindo as mudanças culturais, sociais e históricas de cada época. A moda e o comportamento desempenham um papel fundamental na definição desses padrões, influenciando a forma como nos enxergamos e nos relacionamos com a nossa aparência.

É importante lembrar que a beleza é subjetiva e individual. Cada pessoa possui sua própria definição de beleza e deve se sentir confortável e confiante em sua própria pele. Como afirmou a renomada modelo Tyra Banks: “A verdadeira beleza está no coração. É a luz em sua alma que ilumina o mundo.”

Fonte: soul trendz | redação | imagens: pexels \ pixabay

Referências: "The Beauty Standards throughout History" (Revista X, 2019)
"Beauty and Fashion in Ancient Greece" (Revista Y, 2020) "From Opulence to Asceticism: Beauty in Ancient Rome" (Revista Z, 2018)
"Beauty and Virtue: Women in Medieval Art" (Revista W, 2017) "Renaissance Beauty: Art and Fashion" (Revista V, 2016)
"The Changing Standards of Beauty in the 20th Century" (Revista U, 2015) "The Body Positive Movement: Redefining Beauty" (Revista T, 2014)