Mercado Bitcoin lista primeiro token focado no cultivo sustentável de cânhamo do Brasil
A exchange de criptomoedas brasileira Mercado Bitcoin (MB) lista nesta quarta-feira (13) o Kanna Coin (KNN), Utility Token do aplicativo descentralizado (DApp) Kanna, voltado ao segmento de agricultura regenerativa e cultivo sustentável do cânhamo, planta da família da cannabis que contém no máximo 0,3% de tetrahidrocanabinol (THC), princípio ativo que causa efeitos psicoativos, comparado aos até 30% de THC encontrados na maconha, considerada por especialistas como a planta do futuro.
Para o diretor de Novos Negócios do MB, Fabricio Tota,”os produtores agrícolas de cannabis podem aproveitar as soluções oferecidas pelo token KNN para dar maior visibilidade às suas operações, assim como verificar o impacto ambiental e social do seu cultivo, em conformidade com a legislação aplicável a esse insumo.”
“Ao mesmo tempo, os detentores do token se tornam parte ativa de um projeto em evolução constante, beneficiando-se das diversas utilidades do token e contribuindo para um ecossistema mais sustentável. Ser a primeira exchange a fazer essa listagem, reforça o nosso poder transformador rumo à economia tokenizada”, acrescenta.
O executivo diz ainda que, além do avanço que isso pode representar para a nova economia, a estratégia do MB por trás da listagem visa apoiar e potencializar esse tipo de agricultura e, assim, contribuir ainda mais com a agenda ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança).
“O token KNN é uma forma de apoiarmos essa causa e incentivarmos as pessoas a participar de um modelo de produção mais limpo”, completa.
Segundo os desenvolvedores do projeto, o KNN foi criado com o propósito de permitir que as pessoas identifiquem práticas de cultivo regenerativo, apoiem iniciativas sustentáveis e participem ativamente da comunidade Kanna. Além disso, o token KNN funciona como o principal meio de interação para acessar a plataforma da Kanna.
A empresa se apresenta como pioneira no Brasil na união entre o mercado do cânhamo e a tecnologia blockchain, proposta que, segundo a Kanna, tem como objetivo principal promover um ecossistema de práticas ecológicas, garantindo transparência, segurança, rastreabilidade e imutabilidade no monitoramento do impacto gerado pelas operações de cultivo, em conformidade com a legislação aplicável a esse insumo.
Em relação aos benefícios, a Kanna informou que os investidores do KNN podem utilizá-lo para obter descontos na rede parceira da Kanna, obterem acesso a premiações e colecionáveis exclusivos, terem acesso a grupos fechados no Discord, participação em lives e eventos da Kanna, além de acesso a brindes e outras vantagens.
“A Kanna espera que o lançamento do token KNN na plataforma do MB permita com que mais pessoas tenham acesso ao token e possam contribuir para o combate às mudanças climáticas”, comenta o CEO e cofundador da Kanna, Luís Quintanilha.
De acordo com a Kanna, o projeto nasceu em janeiro de 2022, ainda sem exposição para o público, que veio conhecer melhor a iniciativa em setembro. Como marcos importantes, a Kanna elencou a pré-venda de tokens em janeiro de 2023 e a integração na rede Polygon em maio do mesmo ano.
Em janeiro, a ex-diretora de riscos da FoxBit, Natália Garcia, e o CMO do MB, Robson Harada, uniram-se em torno do KNN, de olho na expansão de um mercado que promete chegar a US$ 105 bilhões até 2026, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.
Fonte: com informações do Cointelegraph Brasil | Todos os direitos reservados.